Etapa 5- Medidas de Tendência Central

Medidas de Tendência Central

• Medidas de tendência central

As medidas de tendência central são a moda, a média e a mediana.

• Média

A média de um conjunto de dados é a soma desses dados a dividir pelo número de dados.

• Moda

A moda de um conjunto de dados é o dado que se repete com mais frequência.

Ex.:
A moda na turma é ser rapaz.

A moda na turma é ter os olhos castanhos.

• Mediana

A mediana é o valor do dado central. Calcula-se ordenando primeiro os dados e de seguida cortámos os extremos dois a dois. Se o número de dados for impar o número que obtivermos depois de cortarmos é a mediana, se for par adicionamos os dois números e dividimos por dois.

• Média, moda e mediana

Nem sempre é possível calcular a média, a moda e a mediana de um conjunto de dados.
Só podemos calcular a média e a mediana quando a variável estatística é quantitativa. Num estudo sobre a cor dos olhos dos alunos de uma turma não conseguimos calcular a média nem a mediana.

Nem todas as vezes é possível determinar a moda. Se não houver dados repetidos não sabemos qual é a moda. Quando não é possível determinar a moda de um estudo dizemos que é amodal.

• Medidas de tendência central do nosso estudo

De seguida apresentamos as medidas de tendência central do estudo efectuado na turma. Os dados do estudo estão organizados numa tabela que está na Etapa 3.

Média – 39, 03
Moda - 39
Mediana - 39

Etapa 4- Apresentação de Dados

Apresentação de Dados

• Tipos de Gráficos
  Podemos apresentar os dados através dos gráficos de barras, dos gráficos circulares e dos pictogramas.
  



• Gráfico de barras
  1ºOrganizar os dados.
  2º Marcar num dos eixos os valores da variável em estudo.
  3º Marcar no outro eixo as frequências absolutas.
  4º Desenhar o rectângulo correspondente a cada variável. A altura rectângulo deverá ser proporcional à sua frequência absoluta.
  
  
  


• Gráfico circular
  1º Organizar os dados.
  2º Desenha-se um círculo, que será dividido em sectores.
  3º Calcula-se o ângulo formado por cada um dos sectores. (Frequência relativa x 360).
  4º Marca-se o ângulo de cada sector.
  5º Legenda-se.
  




• Pictograma
  Um pictograma é uma das maneiras de apresentarmos os dados. Utilizamos símbolos que são legendados de modo a compreendermos o gráfico.





• Gráfico de barras
  Nº de calçado dos alunos da turma 7ºA

• Gráfico circular
  

• Pictograma

Nº de calçado dos alunos da turma 7ºA

• Por vezes a estatistica pode ser enganadora. Uma das maneiras de enganarmos é mudando a escala de um gráfico.

Ex.:

Realizou-se um estudo em que se pretendia saber qual dos dois sumos era o sumo preferido dos jovens de uma escola. A amostra deste estudo foram 102 alunos de idades e anos diferentes.

Os dados obtidos foram organizados num gráfico de barras que se encontra em cima.

A empresa que comercializa o sumo B ao apresentar os dados à administrção, tentando impressioná-los, alterou a escala que passou de zero para 47 e divulgou o gráfico à direita.

E este é um dos enganos que a estatistica comete.

Fonte: Mat6, Volume 2, Texto Editores

Etapa 3 -Organização de Dados

Organização de Dados

• Quadro de contagem
  Um quadro de contagem é um quadro que tem como função registarmos a contagem dos dados recolhidos.
  
• Frequência absoluta
  A frequência absoluta é o número de vezes que um dado se repete no estudo.
  
• Frequência relativa
  A frequência relativa é o quociente entre a frequência absoluta e o número total de seres do estudo. Também podemos apresentar a frequência relativa em percentagem.
  
• Tabelas de frequência
  As tabelas de frequência servem para organizar os dados após a recolha.

• Realizamos um estudo na nossa turma. O tema do estudo é o número de calçado dos alunos do 7ºA. Aqui estão os resultados.
  

Tabela de frequência do estudo realizado na turma sobre o número de calçado.

Etapa 2- Recolha de Dados

Recolha de Dados

Inquérito por questionário

O inquérito por questionário consiste em perguntas que podem ter várias formas, sendo as perguntas abertas, fechadas ou categorizadas as mais utilizadas. Cada um destes 3 tipos tem as suas características.

• Vantagens
  Possibilita uma maior sistematização dos resultados obtidos, tornando-se mais fácil automatizar o processo de análise e tratamento de dados.
  O facto da exigência, por vezes essencial, de representatividade do conjunto de entrevistados poder ser satisfeita através deste método.
  


• Desvantagens
  O peso e o custo geralmente elevado do dispositivo.
  A superficialidade das respostas, não permite a análise de certos processos que requerem uma compreensão mais profunda.

Entrevista

As variantes da entrevista são: directiva; semi-directiva e não directiva. Numa entrevista podem ser utilizadas perguntas: fechadas/; abertas; directas; indirectas; pessoais; impessoais.

• Vantagens
  Recolha de informação rica.
  O grau de profundidade dos elementos de análise recolhidos.
  


• Desvantagens
  Consome muito tempo e é um método relativamente difícil de se trabalhar.
  Dificuldades de comunicação.

Observação directa

A observação directa é o único método em que se observa directamente os seres em estudo sem que haja qualquer interferência.

• Vantagens
  Serve para descobrir novos aspectos de um problema.
  Observador chega mais perto da perspectiva dos sujeitos.


• Desvantagens
  Pode provocar alterações no ambiente ou no comportamento das pessoas observadas.
  Existem determinadas situações em que a observação não é permitida ou possível.